segunda-feira, novembro 19, 2007

Tem hora que bate uma saudade misturada com o conforto do familiar e eu me sinto em casa mesmo ela não sendo mais aqui.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Do dia em que eu virei zumbi e outras histórias

Então a Mc veio prá cá pro TIM Festival. É quase inacreditável o quanto ela faz falta, mesmo que seja para não sair muito, pra ficar mais quieta em casa falando bobagem. Saímos pouco, mas foi suficiente para muitas risadas e gargalhadas. E aí veio o TIM...

Eu devo ser a única pessoa que foi lá e ainda não fez o seu relato. Bem, Spank Rock é experimental demais pro meu gosto, aquele hip hop com uns batuques, sei lá, não é pra mim. Começou atrasado, mas àquela altura eu ainda não estava ligando pra isso. Aí o Hot Chip começou com um eletrorock bem legal, mas logo no início o som deu pau e custou a voltar. Quando finalmente recomeçou, eles tocaram mais umas duas ou três músicas e acabou. E eles ainda disseram que foi melhor que o show do Rio! Tenho até medo do que foi o show lá. Aí foi uma eternidade pra montar o palco da Björk. O show dela começou e tinha uma galera lá só pra vê-la. O visual do show tava muito legal, mas o câmera que filmava para passar no telão, ao invés de filmar a Björk, ficava filmando o cara tocar teclado e o dj mexendo no som! Será que o cara não entende que quem tá longe vendo o telão quer ver a Björk??? Bom, em todo caso, o show foi bom, mas ela é world music demais pro meu gosto (Sim, podem xingar, falar o que quiserem, não gosto dela). Aí sim era pra ter o intervalo, mas estavam demorando tanto de um show pro outro que esse foi só mais um deles. A Julliette Lewis subiu no palco com uma roupa de couro vermelha bem clichê e a sua banda de caras gatos. O som tava péssimo, parecia que estavam equalizando o som enquanto ela tocava, tinha hora que mal dava pra ouvir a voz dela, mas mesmo assim, ela ficou lá fazendo a dança de lagartixa dela, o clichê de colocar a bandeira do Brasil nas costas, mas é tão simpática que eu gostei do show. Esse intervalo já foi mais tenso. Eu já tava lá ha umas boas horas e agora estava esperando os Macacos Árticos! O show foi muito bom, eles são melhores ao vivo que no cd, mas mantiveram a pose de adolescentes convencidos inglêses e mal se dirigiram à platéia. O show foi curto, deu pra sentir que a produção mandou correr com o show por causa dos atrasos. O setlist que originalmente era pra ser de 20 músicas ficou reduzido a umas 12. Há essa altura eu já estava podre, mal me aguentando em pé, e eles ainda resolveram demorar para montar o palco do Killers. Continuaram chegando flores e árvores depois que eles já estavam no palco. O Brandon Flowers além de lindo é simpático. A galera já acabada juntando forçar para cantar todas as músicas. Bom demais!

Quando o show acabou já era mais de 5h da manhã e ainda tinha a fila pra buscar as máquinas fotográficas confiscadas na entrada. Cheguei em casa já eram seis da manhã de segunda e eu tinha saído de casa por volta das cinco da tarde do domingo. Fosse a zombie walk aquele dia, eu nem precisaria de fantasia. Nisso tudo eu me dividindo entre duas turmas diferentes. Pelo menos conheci pessoas legais por lá. Mas mesmo que eu soubesse que ia ser todo aquele sofrimento, eu teria passado por tudo isso assim mesmo, por que valeu muito a pena.

Passei a semana me recuperando do show, o que atrapalhou profundamente a minha performance na prova de Latim quarta-feira. Mas sexta eu estava inteira, pronta para passear fantasiada de zumbi pela Paulista. As pessoas atacando o metro Consolação e um ônibus foram muito iguais às cenas dos filmes de zumbis. E eu ainda encontrei o Bruno por lá, que eu nem sabia que estava em SP.

Agora esse final de semana tem Planeta Terra. Pelo menos não tem como ser menos organizado que o TIM.

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