Mesmo não usando, até a Dé tem um Twitter. Resolvi dar uma chance pro brinquedo.
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Estava pensando nos momentos que tornariam a história da minha vida um filme pastelão, quando contada. Há algumas cenas memoráveis. Mesmo.
Acho que o segundo ano do ensino médio foi deveras marcante para as desilusões "amorosas". Teve tipo o cara que eu fiquei nas férias (pasmem, na praia), insistiu até para que eu ao invés de ir pra Diamantina com minha família no carnaval, viajasse com a turma de amigos para outro lugar, por que se eu não fosse ele nem ia. Ele não era de BH e eu acabei indo encontrar com ele. Cheguei lá, ele não quis saber de mim e ficou com a prima da dona da casa.
Depois, pouco antes da semana santa, encontrei um ex-aluno do colégio que ia ser educador em Itaici e ficamos. Foi no meio da semana. Sexta ele me ligou chamando pra sair, eu já tinha combinado outro programa com minhas amigas e não fui. Segunda, reunião de preparação para Itaici (o mocinho só iria na reunião de 4ª), uma menina que eu mal conhecia e que não sabia que eu tinha ficado com o mocinho vem me perguntar se eu sabia se ele ia nas reuniões de preparação, por que ele tinha ficado com a amiga dela na sexta. Fomos todos para Itaici passar a semana santa: eu, o moço, a menina (que depois veio a ser namorada do moço, mas isso não vem ao caso) e a amiga da menina. Agradabilíssimo.
Ainda teve um outro carinha, que eu fiquei acho que na festa junina do grêmio, no último dia de aula do primeiro semestre. Saímos o mês de julho todo, várias vezes por semana e tal, tudo bonitinho e meiguinho. Uma amiga que no mesmo dia começou a namorar um dos amigos dele me contou que ele tava afim de mim tinha muito tempo e nem lembro mais o que. Saímos um dia e estava tudo certo. Uns dois dias depois eu estava no Diamond com a minha amiga, o namorado dela e mais alguns caras da turma do namorado e do mocinho. O mocinho tava no shopping, passou na mesa, cumprimetou a todas as pessoas menos a mim. Todo mundo ficou olhando com cara de susto, de "O que foi isso?" e até hoje eu não sei o que aconteceu. Looser.
Foi também no segundo ano que eu conheci a Dé (na fatídica reunião de preparação para Itaicí) e começamos a conversar por que decorávamos trechos de peças de Shakespeare em inglês. Como isso não era geek o suficiente, nós recitávamos o prólogo de Romeu e Julieta em inglês a toda hora, quisessem as pessoas ouvir ou não. Sério, se fosse um teen movie, seríamos do clube do audio-visual. MUITO looser.
Já na faculdade, não dá pra deixar de fora a tapirídio, que deve ter sido minha "arquiinimiga" na faculdade, antes de desistir da biologia. Ela era do tipo que falava mal de mim no laboratório onde fazíamos estágio, inventou e espalhou que eu fiz provas para uma amiga e até ao cúmulo de esbarrar em mim e jogar suas coisas no chão pra dizer que eu a tinha empurrado ela chegou. Uó.
Mas a faculdade teve muito mais: eu e o Armando indo pra aula de Biofísica (tão uó, que dos nossos amigos, só nós semestre certo), eu torci o pé sei lá como e caí no chão, mas sabe aquele cair para a frente, deitada, de cara no chão? Meus livros todos voaram e se espalharam pelo chão. Eu tenho que dizer que apesar de achar que nunca cheguei a ser afim dele (já faz tempo, não tenho mais certeza), o Armando era o único cara gatinho da minha sala. E eu caí de cara no chão na frente dele. Uma semana depois, no dia dessa mesma aula, estávamos decendo uma escada correndo, eu de sandálias de plataformas enormes, a sandália arrebentou, eu me desequilibrei, caí de joelhos e assim desci um lance de escada. Sério, na época ele deve ter achado que eu tinha algum problema de equilíbrio. As cenas só não foram mais cinematográficas por que só ele viu. Num filme, isso teria acontecido na frente de toda a faculdade e todo mundo ia rir da minha cara e eu sempre seria a menina que caiu da escada.
Minhas brigas com o Kiko também eram fantásticas, tanto por que elas tinham motivos absurdos, tipo um cara falou do personagem de Diablo dele e eu, que nunca nem joguei Diablo, não dei bola. Ele depois criou o maior caso, por que eu tinha depreciado ele. E teve a vez que eu saí da chácara da minha amiga, puta com ele, ele veio atrás me seguindo, chutou um portão e trincou um dedo do pé. Pelo menos nessa o pastelão foi com ele.
As cenas de porre eu nem conto, por que, se eu não lembro, eu não fiz. Mas envolvendo álcool, tem a vez que a Lori tava soluçando no Tudão e foi tentar curar bebendo cerveja. O Tuba pra fazer graça foi virando o copo, ela não deu conta de beber e cuspiu a cerveja. E estava bem na frente dela. Foi surreal. De verdade.
Se eu for contar tudo, esse post não acaba nunca, mas em Berlim teve uma bem pastelão também. Eu à noite no metrô pra voltar para casa. Tinha pouca gente na estação, mas não estava deserta. E estava sentada num banco esperando o metrô passar, um cara muito estranho senta no banco na outra ponta e vai se aproximando até ficar perto demais, desconfortável. Levantei e fui sentar noutro banco. Pouco depois veio o cara e fez a mesma coisa. Eu já estava sem saber o que fazer, com medo, quando chegou o trem no sentido que eu precisava. Levantei logo e fui pro trem, com medo do cara vir atrás. De repente, sinto um tapa na bunda. Um tapa na bunda!!!! Eu quis munto gritar e xingar e bater, mas só vinham coisas em português à minha mente e o cara tinha cara de louco. Entrei correndo no trem e dei graças a deus de o cara não ter entrado atrás de mim.
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Estava pensando nos momentos que tornariam a história da minha vida um filme pastelão, quando contada. Há algumas cenas memoráveis. Mesmo.
Acho que o segundo ano do ensino médio foi deveras marcante para as desilusões "amorosas". Teve tipo o cara que eu fiquei nas férias (pasmem, na praia), insistiu até para que eu ao invés de ir pra Diamantina com minha família no carnaval, viajasse com a turma de amigos para outro lugar, por que se eu não fosse ele nem ia. Ele não era de BH e eu acabei indo encontrar com ele. Cheguei lá, ele não quis saber de mim e ficou com a prima da dona da casa.
Depois, pouco antes da semana santa, encontrei um ex-aluno do colégio que ia ser educador em Itaici e ficamos. Foi no meio da semana. Sexta ele me ligou chamando pra sair, eu já tinha combinado outro programa com minhas amigas e não fui. Segunda, reunião de preparação para Itaici (o mocinho só iria na reunião de 4ª), uma menina que eu mal conhecia e que não sabia que eu tinha ficado com o mocinho vem me perguntar se eu sabia se ele ia nas reuniões de preparação, por que ele tinha ficado com a amiga dela na sexta. Fomos todos para Itaici passar a semana santa: eu, o moço, a menina (que depois veio a ser namorada do moço, mas isso não vem ao caso) e a amiga da menina. Agradabilíssimo.
Ainda teve um outro carinha, que eu fiquei acho que na festa junina do grêmio, no último dia de aula do primeiro semestre. Saímos o mês de julho todo, várias vezes por semana e tal, tudo bonitinho e meiguinho. Uma amiga que no mesmo dia começou a namorar um dos amigos dele me contou que ele tava afim de mim tinha muito tempo e nem lembro mais o que. Saímos um dia e estava tudo certo. Uns dois dias depois eu estava no Diamond com a minha amiga, o namorado dela e mais alguns caras da turma do namorado e do mocinho. O mocinho tava no shopping, passou na mesa, cumprimetou a todas as pessoas menos a mim. Todo mundo ficou olhando com cara de susto, de "O que foi isso?" e até hoje eu não sei o que aconteceu. Looser.
Foi também no segundo ano que eu conheci a Dé (na fatídica reunião de preparação para Itaicí) e começamos a conversar por que decorávamos trechos de peças de Shakespeare em inglês. Como isso não era geek o suficiente, nós recitávamos o prólogo de Romeu e Julieta em inglês a toda hora, quisessem as pessoas ouvir ou não. Sério, se fosse um teen movie, seríamos do clube do audio-visual. MUITO looser.
Já na faculdade, não dá pra deixar de fora a tapirídio, que deve ter sido minha "arquiinimiga" na faculdade, antes de desistir da biologia. Ela era do tipo que falava mal de mim no laboratório onde fazíamos estágio, inventou e espalhou que eu fiz provas para uma amiga e até ao cúmulo de esbarrar em mim e jogar suas coisas no chão pra dizer que eu a tinha empurrado ela chegou. Uó.
Mas a faculdade teve muito mais: eu e o Armando indo pra aula de Biofísica (tão uó, que dos nossos amigos, só nós semestre certo), eu torci o pé sei lá como e caí no chão, mas sabe aquele cair para a frente, deitada, de cara no chão? Meus livros todos voaram e se espalharam pelo chão. Eu tenho que dizer que apesar de achar que nunca cheguei a ser afim dele (já faz tempo, não tenho mais certeza), o Armando era o único cara gatinho da minha sala. E eu caí de cara no chão na frente dele. Uma semana depois, no dia dessa mesma aula, estávamos decendo uma escada correndo, eu de sandálias de plataformas enormes, a sandália arrebentou, eu me desequilibrei, caí de joelhos e assim desci um lance de escada. Sério, na época ele deve ter achado que eu tinha algum problema de equilíbrio. As cenas só não foram mais cinematográficas por que só ele viu. Num filme, isso teria acontecido na frente de toda a faculdade e todo mundo ia rir da minha cara e eu sempre seria a menina que caiu da escada.
Minhas brigas com o Kiko também eram fantásticas, tanto por que elas tinham motivos absurdos, tipo um cara falou do personagem de Diablo dele e eu, que nunca nem joguei Diablo, não dei bola. Ele depois criou o maior caso, por que eu tinha depreciado ele. E teve a vez que eu saí da chácara da minha amiga, puta com ele, ele veio atrás me seguindo, chutou um portão e trincou um dedo do pé. Pelo menos nessa o pastelão foi com ele.
As cenas de porre eu nem conto, por que, se eu não lembro, eu não fiz. Mas envolvendo álcool, tem a vez que a Lori tava soluçando no Tudão e foi tentar curar bebendo cerveja. O Tuba pra fazer graça foi virando o copo, ela não deu conta de beber e cuspiu a cerveja. E estava bem na frente dela. Foi surreal. De verdade.
Se eu for contar tudo, esse post não acaba nunca, mas em Berlim teve uma bem pastelão também. Eu à noite no metrô pra voltar para casa. Tinha pouca gente na estação, mas não estava deserta. E estava sentada num banco esperando o metrô passar, um cara muito estranho senta no banco na outra ponta e vai se aproximando até ficar perto demais, desconfortável. Levantei e fui sentar noutro banco. Pouco depois veio o cara e fez a mesma coisa. Eu já estava sem saber o que fazer, com medo, quando chegou o trem no sentido que eu precisava. Levantei logo e fui pro trem, com medo do cara vir atrás. De repente, sinto um tapa na bunda. Um tapa na bunda!!!! Eu quis munto gritar e xingar e bater, mas só vinham coisas em português à minha mente e o cara tinha cara de louco. Entrei correndo no trem e dei graças a deus de o cara não ter entrado atrás de mim.
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