sexta-feira, setembro 16, 2005

Minha vida de menina

Eu fui hoje no cinema ver o filme. Nunca li o livro, mas esse era um daqueles filmes que eu tinha que ver. Esse livro me lembra meu pai. A cidade também.
O filme é bonitnho, ingênuo. E em alguns momentos eu lembrava do meu pai lendo pra mim e pra minha irmã alguma passagem da história.
Meu pai é apaixonado pelo livro, porque se passa em Diamantina e ele morou muito tempo lá. Já comprou várias edições. E lembro de uma bem velha e gasta, bem com cara de livro de sebo, a edição atual e até a tradução para o inglês feita pela Elisabeth Bishop.
Ao longo do filme e ia reconhecendo casas e lugares, acabei sendo eu mesma transportada para o princípio da minha infância, quando nas férias íamos pra Diamantina só e e ele e eu andava por todo o centro histórico da cidade. A imagem das bateias fez surgir a vaga lembrança do garimpo do meu pai, pra onde eu acabava sendo levada, por que não tinha com quem ficar.
Agora tenho que esperar que ele venha pra cá para ver o filme com ele.

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