sábado, agosto 30, 2008

Pra me sentir sozinha assim, era melhor achar uma cabana isolada do mundo ou uma caverna ou um buraco debaixo da terra e mudar pra lá. Virar uma eremita. Eu nunca soube lidar com pessoas mesmo.



Onde será que eu encontro um lugar longe de pessoas, sem janelas e com banda larga? Traduções eu posso fazer longe do mundo, todas as minhas compras eu posso fazer pela internet e não precisaria nunca mais sair de casa nem ver ninguém.

sábado, agosto 23, 2008

Meu humor não andava muito bom esses dias, sabe quando você fica de saco cheio de tudo?

Aí cheguei ontem pra minha aula de Cultura e Civilização dos Países de Língua Alemã. Fui até a sala 103, que estava vazia. No quadro estava escrito que a aula era na 264. Lá fui eu então pra 264, que estava trancada. Encontrei uma outra menina que também procurava a aula. Fomos até o departamento de línguas modernas e à seção de alunos e, obviamente, ninguém sabia onde diabos era a aula. Depois de muito procurar a sala, encontrei um colega que também faz essa optativa e que disse que a aula ontem seria no Goethe Institut. Bom, mesmo que eu tivesse sabido disso antes, não teria como voltar do Goethe pra segunda aula, mas a essa altura do campeonato, já dá pra imaginar como estava meu humor.

Aí veio a aula de Introdução à Língua e Cultura Norueguesa e tudo mudou. Sério, a aula foi foda. Até imitar um troll comedor de cristãos o Francis imitou. As pessoas se surpreendem quando eu falo isso, mas a sala é lotada. Não só todos os alunos matriculados, mas um tanto de gente que pediu pro Francis incluir, por que não conseguiu vaga na matrícula. Tinha um cara que gargalhava na aula. Saí de lá me sentindo muito mais calma e leve.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Meu cérebro faz conexões bizarras em momentos aleatórios.


Um dia em Berlim eu saí com um mocinho suíço. Como eu não falo francês e ele não fala português, conversamos em alemão. Conseguimos conversar durante um bom tempo e tal, mas ele sempre acabava falando umas coisas que eu era incapaz de entender.

(...)

Essa semana, eu de repente olho pro meu creme para as mãos que comprei em Berlim. Vejo o escrito "Feuchtigkeitsformel" (fórmula hidratante) e de repente lembro que por algum motivo, uma hora eu falei com o mocinho alguma coisa sobre umidade, nem lembro mais o que era. Só lembro que a única palavra que me ocorreu no momento foi "nass" (molhado) e que ele entendeu o que eu quis dizer e falou uma palavra "x" que deveria significar úmido, mas eu não consegui reconhecer a palavra. Eu já tinha lido o "Feuchtigkeitsformel" várias vezes, mas se sabe lá por que, dessa vez me veio uma luz: "Ele falou feucht"! Em tempo, o grande problema é que os falantes de francês que conheci em Berlim tinham uma tendência a ignorar a pronúncia das palavras em alemão e falá-las como se fossem francesas. A palavra que deveria ser um "fóicht", o mocinho falava "feu" (em alemão "eu" representa o ditongo aberto 'ói', mas o moço falava o 'e' arredondado que essas letras representam no francês").

quarta-feira, agosto 20, 2008

Tédio.



Só sei que eu queria muito ser chaotic evil neste momento. Eu até tenho potencial para lawful evil, fico maquinando tudo aqui com meus botões (ou seriam meus zíperes?), vinganças e planos mirabolantemente maquiavélicos. Mas a verdade é que por mais que me doa admitir, sou neutral good.

terça-feira, agosto 19, 2008

E de repente, assim, meio sem querer eu me pego pensando que eu poderia me apaixonar por ele e que isso não seria assim uma má idéia.
Há tempos eu cheguei à conclusão de que relacionamentos não são para mim e que eu estou muito bem sozinha. E estou bem mesmo, não é mais uma dessas coisas que nos dizemos todos os dias para tentar nos convencer de que são verdade. Acho que demorei tanto pra conseguir me sentir bem comigo mesma, que já procuro logo motivos para rejeitar qualquer pessoa que possa atrapalhar essa ordem.
Na verdade, fazia muito tempo que não me interessava de verdade por alguém. Ou melhor, teve o Chris, mas ele não conta, por que para alguém que tem fobia de relacionamentos, se interessar por alguém que mora do outro lado do oceano faz todo o sentido do mundo.
Dessa vez não. De maneira totalmente inesperada ele me ofereceu um chocolate quente. E nós conversamos e conversamos e conversamos mais um pouco. E eu me surpreendo e me interesso pelas besteiras, pelas pequenas coincidências. A opinião sobre um filme. Um prato preferido. Jogos de computador. Eu decidi que queria me arriscar e deixar alguém entrar na minha vida na hora que ele disse que gosta de pipoca quase o mesmo tanto que de chocolate meio amargo. E conversamos sobre tanta coisa e sobre nada e falamos de filmes de zumbis e sobre o quanto é divertido andar por supermercados. E ele me ofereceu Altoids.
Tudo isso enquanto eu procuro desesperadamente por motivos para não gostar dele, para achar que ele não atende aos meus critérios especialmente desenvolvidos para manter as pessoas afastadas. Mal sabia ele que cada palavra sua foi meticulosamente analisada em busca de qualquer coisa que me fizesse dizer "Nem, não dá nem pra pensar em gostar de alguém que gosta disso/faz isso/fala uma coisa dessas/frequenta um lugar desses". Por que a verdade é que sim, eu construo mesmo um milhão de barreiras ao meu redor, critico tudo o que posso, na tentativa de manter as pessoas distantes. O problema é que apesar de muito procurar, eu ainda não encontrei nada até o momento.
E a cada conversa, a cada olhar eu vou me entregando mais um pouquinho enquanto procuro motivos para não fazê-lo. Acabo contando meus segredos e loucuras sem querer. E a idéia de me jogar parece cada vez mais tentatora. Por vezes até esqueço dos meus medos e me imagino junto a ele em algum evento daqui a um, dois, três meses. E isso me assusta, me deixa sem saber o que fazer. Não sei mais lidar com isso.
A verdade é que há muito tempo não me preocupava com o que a outra pessoa quer, por que tinha muita certeza do que eu queria (ou não queria) e logo deixava isso claro. Agora não. Não sei nem o meu desejo nem o dele e às vezes acho que isso vai me levar à loucura. Mas aí nos vemos e seu olhar me acalma e conforta e todo o resto perde o sentido.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Bom, segundo o Lúcio Ribeiro, vampiros voltaram a ser hype. Para mim, eles nunca deixaram de ser.
Como esse blog é tendência, além é claro, de utilidade pública, o Self-Defense Against Vampires está linkado aí ao lado há muito tempo. É sempre bom se precaver.


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Dos shows desse semestre, aguardo ansiosamente o Shout Out Louds e Peter Bjorn & John, que vêm em Setembro para a Invasão Sueca desse ano. Perdi o Suburban Kids With Biblical Names ano passado, mas a desse ano, não perco por nada.

Além disso, tem o Planeta Terra, com Jesus and Mary Chain, Breeders, Bloc Party, Kaiser Chiefs, Foals...

O Tim Festival ainda não anunciou nenhuma atração que me anime a ir.

E tem o tal do Orloff Five que traz The Hives e Plasticines. Nesse, eu ainda não decidi se vou ou não, como a grana tá curta, talvez eu só passe no Vegas, no dia que rola show só das Plasticines.

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Eu e minhas frases no MSN. É engraçado que eu geralmente coloco trechos de músicas ou que tenham a ver com o que eu estou sentindo, ou simplesmente que eu andei ouvindo muito. Às vezes alguém comenta, mas geralmente ninguém nem fala nada. E o propósito dessas frases não é gerar comentários mesmo. Só achei graça que hoje que eu coloquei "We know a place where no ships go", de No Cars Go, do Arcade Fire várias pessoas vieram comentar. Logo essa que eu não achei que tinha nada de mais. Ontem por exemplo estava lá "And all of that time you thought I was sad I was trying to remeber your name", de Your Ex-Lover Is Dead, do Stars, que eu acho muito mais comentável, ninguém nem falou nada. Mas meus pensamentos costumam seguir uma linha de raciocínio completamente diferente da da maioria das pessoas.

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E este post foi escrito ao som de X-Wife, um grpo de electropunk de Portugal.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Bem que sempre me perguntam se eu sou oriental

MyHeritage: Celebrity Collage - Familia arvore genealogica - Sua arvore genealogica

domingo, agosto 10, 2008

Ainda não acredito no que aconteceu, mas foi bom.
Às vezes eu me surpreendo com minhas atitudes.
Mas chocolate tem que ser amargo.

sábado, agosto 09, 2008

Eu queria escrever alguma coisa, mas me falta assunto.
Pensei em um bocado de coisas para escrever, mas demorei de mais e esqueci. O que não esqueci, perdi o momento certo de postar.

terça-feira, agosto 05, 2008

Aulas de alemão me fazem bem. Cheguei em casa me sentindo feliz. Alemão faz tão bem que eu, que sofro se insônia crônica, estou desde a meia noite lutando contra o sono, por que estou no sofá e cama está longe...




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E a minha professora de conversação é alemã, veio passar um ano aqui no Brasil. Lá, ela mora em Berlim, em Prezlauerberg. Prezlauerberg é o bairro mais legal de se morar em Berlim. Não bastasse isso, o Daniel Brühl mora na rua dela, e ela já o viu no supermercado várias vezes. Será que ela não me recebe na casa dela quando voltar pra lá?
Sério, eu, que nunca lembro dos meus sonhos, noite passada tive um sonho meio bizarro, eu estava em São Paulo, mas a cidade era Berlim, e eu encontrei com ele numa balada, mas nós conversávamos em espanhol... Aí eu chego na aula de manhã, começamos a falar de filmes, claro que os primeiros filmes que vieram na minha cabeça foram Edukators e Adeus, Lênin. A professora fala, "ah ele é meu vizinho em Berlim".
Eu vou fingir que isso foi um sinal. Por que por mais que eu não acredite nisso, a vida fica muito mais divertida quando pensamos que as coincidências têm algum significado.

sábado, agosto 02, 2008

Eu ando numa fase indie pop da minha vida. Ainda mais se for indie pop sueco. Não perco a invasão sueca desse ano por nada.

Pronto. I've jinxed it.


E numa história não relacionada: Muse ao vivo é melhor que no cd.

Mais estranha que a sua simpatia  © Blogger template por Emporium Digital 2008

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