sábado, janeiro 27, 2007

But we know it's just a lie

É engraçado como as coisas acontecem. Outro dia eu estava assistindo Saia Justa e elas discutiam mitomania. Aquilo me lembrou um colega de Loyola que tinha esse problema. Eu e meus amigos começamos a perceber que o menino mentia, quando percebemos que ele sempre aumentava suas notas. Sempre dizia que tinha ido melhor que nós nas provas e um dia percebemos que não era verdade. Aí começamos a perceber outras mentiras: quase toda semana contava que sua mãe tinha sido vítima de tentativa de sequestro, começou a posar de milhonário, as mentiras pareciam só crescer e quando alguém percebia a mentira e falava alguma coisa, vinha uma história ainda mais fantasiosa como justificativa. Agora, começo a desconfiar que um amigo segue o mesmo caminho...
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Taissa em São Paulo! Eba!!!!!
Reencontrei a Ana!!! E dancei bastante ontem. Mas a música do Ok Go! sem o vídeo e dança nas esteiras não tem graça...

sábado, janeiro 20, 2007

And I somehow always seem to fuck things up

Buenos Aires é uma cidade linda. Eu gostaria de ter tido mais tempo para conhecê-la melhor. Tango é simplesmente uma dança maravilhosa. Mas o sotaque da guia do City Tour falando do melhor time de futebol de Buenos Aires, o Boca Xuniors foi de lascar. Muito estranho. Mas o Di me falou que o sotaque de lá é assim mesmo. Que eu não estava louca quando pensei ouvir "caxe" ao invés de "calhe" ou "caje" e "xo" ao invés de "yo" ou "jo".


Eu tento não me irritar com as coisas, mas elas vão se acumulando, até que eu não aguento mais e explodo. Foi o que aconteceu hoje. Não aguento mais ouvir que vai mudar, que vai ser diferente, e continuar aguentando as mesmas atitudes que sempre me incomodaram. Eu tentei, de verdade, mas foi mais forte que eu. Lembro de um desmotivador que dizia: "The only constant thing in all your failed relationships is you". Estou começando a achar que o problema posso ser eu mesma. Minha incapacidade de passar por cima das coisas, de não me importar, de deixar para lá.

Bom, eu não vou mais para Belo Horizonte. Não devo aparecer por aí por um bom tempo. Infelizmente.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Ontem fui ao Playcenter com uns colegas da faculdade. Um sol infernal. Filas quilométricas. Cantoria. Montanhas-russas. Carrinhos de bate-bate. Muita diversão.
O resultado é que eu hoje sou Rudolph, a rena do nariz vermelho, mas valeu a pena.
E 07h15 entro no avião para Buenos Aires se assim a INFRAERO, os controladores de vôo e seus equipamentos permitirem.

E já que o assunto da vez é o novo layout do blog, fiquem sabendo que ele ainda não está pronto, mas apenas em fase de teste, e é fruto da minha noite sem dormir antes de ir ao Playcenter. Ainda estou decidindo se façou ou não um blog novo, por que quero esquecer muita coisa que está registrada nesse daqui, mas enquanto não decido, vou mudando a cara desse aqui mesmo.

sábado, janeiro 13, 2007

Ontem eu finalmente fiz a minha Tomografia Computadorizada de Tórax. Incrível como foi tão menos trumático que da primeira vez. Não sentir dor quando te mandam respirar fundo e prender a respiração faz uma enorme diferença. Pena que o contraste me deixou o dia inteiro nauseada.

Fui ao meu primeiro "Noitão" no HSBC Belas Artes. Três filmes pelo preço de um. Tema: Comédia. Borat, As Férias do Sr. Hulot e um filme surpresa. Começa à meia noite e você concorre a brindes sorteados nos intervalos dos filmes e ainda ganha café da manhã no final.

Tinha muita gente da Letras, foi bem divertido. O filme surpresa foi um do Jerry Lewis, que não faz muito meu estilo, mas até que foi legalzinho. Borat, que eu estava louca para ver, é totalmente ofensivo e sem noção, ou seja, muito bom, apesar de algumas cenas que vão me dar pesadelos. Agora, comédia francesa do tempo do gurará de rolha, ainda mais depois de rir com Borat até ficar com dor de barriga, não tem a menor graça. Nas palavras de Thalita "Elegância e humor não combinam".

Chegar em casa do cinema seis e meia da manhã é no mínimo uma experiência diferente.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Terça-feira que vem vou a Buenos Aires. Fico três dias por lá e volto para BH, onde fico até dia 26, por que dia 27 é o casamento da Lica. Mais uma chance para quem não me viu em dezembro, ou quem me viu, mas quer ver de novo.


Meu passaporte velho foi encontrado. Meu pai anda querendo viajar e para quem já tirou passaporte fazer um novo sem apresentar o antigo tem que pagar a taxa em dobro. O meu já está vencido há uns quatro ou cinco anos, suponho eu. E nele uma boa descoberta: eu ainda tenho visto válido pros EUA até julho do ano que vem. Tirei meu visto para passar uns dias em Oconto (ou no fim do mundo, se preferirem) em 98, quando o marido de uma prima minha trabalhava lá e eu fui levada junto quando ela foi visitá-lo. Naquela época os EUA andavam concedendo vistos com maior facilidade, tanto que o meu tem duração de dez anos. Essa foi minha última viagem internacional e o passaporte até se perdeu. Eu agora queria aparecer por lá só por que as minhas chances de conceguir um visto hoje são pequenas. Já concluí uma faculdade, sou solteira e não tenho vínculo empregatício. O tipo de pessoa que na opinião deles não tem motivo para voltar para o Brasil. Só me falta ter dinheiro para ir pra lá. E um novo passaporte, claro.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Retrospectiva 2006

Bem, o que dizer de 2006? Foi um ano de catar os cacos de uma vida e tentar colar. Foi um ano de grandes mudanças, de me adaptar a São Paulo, a uma nova faculdade, a novas pessoas, a uma nova vida.

Trabalhar com meu pai foi uma tentativa frustrada. Devinitivamente, para mim, família e serviço devem ficar bem separadas uma o do outro. Começar uma nova faculdade foi bom, mas um pouco assustador. Tudo muito diferente. Tudo muito teórico, hipotético, intepretativo. Que falta das minhas aulas práticas e do bom e velho método científico que era uma espécie de porto seguro! Talvez por isso eu goste tanto de Linguística...

Conhecer novas pessoas. Superar o meu medo de gente desconhecida. Meu desejo de ficar quieta no meu canto sem falar com ninguém. Fechada sozinha no meu mundo. Mas eu abri as portas e deixei novas pessoas entrarem na minha vida. E outras saírem. Mas percebi que as pessoas que importam continuam ali, não importam a distância nem as portas abertas.

Trabalho demais, estudo demais, mudanças demais, stress, feridas abertas. Tudo se acumulando para baixar minha resistência e me botar no hospital. Susto. Medo. Recomeço. Pegar mais leve em tudo.

Muitas festas. Novos lugares para sair. Bar do Brunão.Outs. Vegas. Funhouse. Aniversários no The Clock. Meninas Pollyanas. Noites terminadas no Joakin's ou no Black Dog. Saudade dos lugares já conhecidos. Campeonato de Surfe. Amigos dançando ballet e tango na Obra. Olha o caldo! Inferno no BIFE. Mas a companhia foi legal.

Noites e noites varadas na minha sala de televisão vendo filmes com o Alek. Grupos de estudos de Clássicos, IELP, Linguística. Talk Shows. Professores abduzidos ou desaparecidos. Ãhn... É... Ahhh... E alguém sempre desenhando nos meus cadernos.

Festa de formatura da Dé. Perceber que mesmo tendo passado quase um ano sem nos falarmos direito eu ainda fui capaz de escolher o presente perfeito.

Dé em São Paulo. Muitos shows. Taissa em São Paulo. Mc em São Paulo. Saudade. Cirque de Soleil com o Krishna. Terça Insana. Tudo muito digno.

Mais um carnaval em Diamantina. O pé torcido da Bia. A caminhada até o hospital e a tarde perdida à espera do técnico do Rx. Uma nova grande amiga e confidente.

É, pensando bem, até que foi um ano bem bom comparado com o anterior. Gostei da faculdade, fiz novas amizades verdadeiras e aproveitei bastante. Acho que só faltou ir um pouco mais ao cinema. Agora, alguém tem um quartinho de Lexotan pra me dar? (Se o Youtube estivesse funcionando eu colocava link pra quem não entendeu, mas como até isso a Cica f#deu...)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Eu estava no Extra e fui pegar um pote do Hägen-Dazs Summer Berries and Cream, que eu estava louca para provar já há algum tempo, e vi uma garrafinha de Smirnof Ice escondiada atrás dos sorvetes.
Isso me lembrou uma vez no meu primeiro período de Biologia, que eu e umas amigas fomo numa festa no DA da Medicina da Federal. Não tinha nada com vodka pra beber lá e uma amiga teve a brilhante idéia de ir no Extra comprar Smirnof Ice. Tem uma saída da faculdade por uma rua lateral que é exatamente em frente ao Extra. E lá fomos nós convencer o vigia a nos deixar sair por ali (e a entrar de novo depois), por que naquele horário só pessoas com crachá da Faculdade poderiam passar por lá. Depois, chegamos no Extra e não tinha Ice gelada, então escondemos uma num dos freezers e ficamos fazendo hora lá dentro esperando gelar... Isso por que eu nem bebia Ice nessa época, mas esse dia foi muito divertido.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

I'm Mr. Brightside

Lembro de uma amiga que uma vez me deu de presente a trilha sonora do Diário de Briget Jones quando eu estava meio deprê, dizendo que ela sempre colocava para tocar "All By Myself" igual a Briget faz no filme, e que isso fazia com que ela se sentisse melhor. Eu nunca cheguei a fazer isso. Não com essa música. Mas ao ver a Cameron Diaz fazendo isso ao som de "Mr. Brightside" em "O Amor Não Tira Férias" me identifiquei. "Mr. Brightside" sim é uma música que eu às vezes me pego cantarolando por aí, e que sempre que toca eu tenho que cantar junto, e que às vezes eu coloco só para ficar cantando/gritando.

Mais estranha que a sua simpatia  © Blogger template por Emporium Digital 2008

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