sábado, setembro 27, 2008

Mesmo não usando, até a Dé tem um Twitter. Resolvi dar uma chance pro brinquedo.

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Estava pensando nos momentos que tornariam a história da minha vida um filme pastelão, quando contada. Há algumas cenas memoráveis. Mesmo.
Acho que o segundo ano do ensino médio foi deveras marcante para as desilusões "amorosas". Teve tipo o cara que eu fiquei nas férias (pasmem, na praia), insistiu até para que eu ao invés de ir pra Diamantina com minha família no carnaval, viajasse com a turma de amigos para outro lugar, por que se eu não fosse ele nem ia. Ele não era de BH e eu acabei indo encontrar com ele. Cheguei lá, ele não quis saber de mim e ficou com a prima da dona da casa.
Depois, pouco antes da semana santa, encontrei um ex-aluno do colégio que ia ser educador em Itaici e ficamos. Foi no meio da semana. Sexta ele me ligou chamando pra sair, eu já tinha combinado outro programa com minhas amigas e não fui. Segunda, reunião de preparação para Itaici (o mocinho só iria na reunião de 4ª), uma menina que eu mal conhecia e que não sabia que eu tinha ficado com o mocinho vem me perguntar se eu sabia se ele ia nas reuniões de preparação, por que ele tinha ficado com a amiga dela na sexta. Fomos todos para Itaici passar a semana santa: eu, o moço, a menina (que depois veio a ser namorada do moço, mas isso não vem ao caso) e a amiga da menina. Agradabilíssimo.
Ainda teve um outro carinha, que eu fiquei acho que na festa junina do grêmio, no último dia de aula do primeiro semestre. Saímos o mês de julho todo, várias vezes por semana e tal, tudo bonitinho e meiguinho. Uma amiga que no mesmo dia começou a namorar um dos amigos dele me contou que ele tava afim de mim tinha muito tempo e nem lembro mais o que. Saímos um dia e estava tudo certo. Uns dois dias depois eu estava no Diamond com a minha amiga, o namorado dela e mais alguns caras da turma do namorado e do mocinho. O mocinho tava no shopping, passou na mesa, cumprimetou a todas as pessoas menos a mim. Todo mundo ficou olhando com cara de susto, de "O que foi isso?" e até hoje eu não sei o que aconteceu. Looser.
Foi também no segundo ano que eu conheci a Dé (na fatídica reunião de preparação para Itaicí) e começamos a conversar por que decorávamos trechos de peças de Shakespeare em inglês. Como isso não era geek o suficiente, nós recitávamos o prólogo de Romeu e Julieta em inglês a toda hora, quisessem as pessoas ouvir ou não. Sério, se fosse um teen movie, seríamos do clube do audio-visual. MUITO looser.
Já na faculdade, não dá pra deixar de fora a tapirídio, que deve ter sido minha "arquiinimiga" na faculdade, antes de desistir da biologia. Ela era do tipo que falava mal de mim no laboratório onde fazíamos estágio, inventou e espalhou que eu fiz provas para uma amiga e até ao cúmulo de esbarrar em mim e jogar suas coisas no chão pra dizer que eu a tinha empurrado ela chegou. Uó.
Mas a faculdade teve muito mais: eu e o Armando indo pra aula de Biofísica (tão uó, que dos nossos amigos, só nós semestre certo), eu torci o pé sei lá como e caí no chão, mas sabe aquele cair para a frente, deitada, de cara no chão? Meus livros todos voaram e se espalharam pelo chão. Eu tenho que dizer que apesar de achar que nunca cheguei a ser afim dele (já faz tempo, não tenho mais certeza), o Armando era o único cara gatinho da minha sala. E eu caí de cara no chão na frente dele. Uma semana depois, no dia dessa mesma aula, estávamos decendo uma escada correndo, eu de sandálias de plataformas enormes, a sandália arrebentou, eu me desequilibrei, caí de joelhos e assim desci um lance de escada. Sério, na época ele deve ter achado que eu tinha algum problema de equilíbrio. As cenas só não foram mais cinematográficas por que só ele viu. Num filme, isso teria acontecido na frente de toda a faculdade e todo mundo ia rir da minha cara e eu sempre seria a menina que caiu da escada.
Minhas brigas com o Kiko também eram fantásticas, tanto por que elas tinham motivos absurdos, tipo um cara falou do personagem de Diablo dele e eu, que nunca nem joguei Diablo, não dei bola. Ele depois criou o maior caso, por que eu tinha depreciado ele. E teve a vez que eu saí da chácara da minha amiga, puta com ele, ele veio atrás me seguindo, chutou um portão e trincou um dedo do pé. Pelo menos nessa o pastelão foi com ele.
As cenas de porre eu nem conto, por que, se eu não lembro, eu não fiz. Mas envolvendo álcool, tem a vez que a Lori tava soluçando no Tudão e foi tentar curar bebendo cerveja. O Tuba pra fazer graça foi virando o copo, ela não deu conta de beber e cuspiu a cerveja. E estava bem na frente dela. Foi surreal. De verdade.
Se eu for contar tudo, esse post não acaba nunca, mas em Berlim teve uma bem pastelão também. Eu à noite no metrô pra voltar para casa. Tinha pouca gente na estação, mas não estava deserta. E estava sentada num banco esperando o metrô passar, um cara muito estranho senta no banco na outra ponta e vai se aproximando até ficar perto demais, desconfortável. Levantei e fui sentar noutro banco. Pouco depois veio o cara e fez a mesma coisa. Eu já estava sem saber o que fazer, com medo, quando chegou o trem no sentido que eu precisava. Levantei logo e fui pro trem, com medo do cara vir atrás. De repente, sinto um tapa na bunda. Um tapa na bunda!!!! Eu quis munto gritar e xingar e bater, mas só vinham coisas em português à minha mente e o cara tinha cara de louco. Entrei correndo no trem e dei graças a deus de o cara não ter entrado atrás de mim.

quarta-feira, setembro 24, 2008

Se alguém ainda lê isso aqui de vez em quando, deve ter percebido que agora, em cima dos posts, tem os meus blips, e talvez esteja se perguntando o que diabos é isso. Bem, Blip.fm é o meu mais novo vício no mundo virtual. Uma mistura de Twitter (uma moda que eu ainda não tive paciência para aderir) e Last.fm. Funciona assim: você faz uma busca pela música que queira ouvir e posta na sua página, que funciona como um setlist. Você pode ou não mandar algum comentário junto, a respeito da música, do porquê de tê-la postado, etc. Qualquer pessoa que acesse o seu endereço pode ver o que você blipou e ouvir sua seleção musical (o meu é http://blip.fm/babibio) e se a pessoa tiver um perfil, pode escolher te adicionar aos seus djs preferidos. Quando você adiciona alguém aos seus preferidos, tudo o que essa pessoa blipa aparece para você na sua página inicial.
No javascriptzinho aí em cima, qualquer pessoa que passe por aqui tem a chance de ouvir as dez últimas músicas que eu blipei. Continua aí ao lado a possibilidade também de ouvir a rádio da Last.fm baseada na minha biblioteca, ou seja, tudo o que eu ouço e o audioscrobbler manda pra lá. O Blip.fm manda o que eu ouço pra lá também, então podem começar a aparecer artistar diferentes na minha biblioteca, aqueles que ouvi por que alguém blipou. Pelo menos deve ficar um pouco mais variado.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Nossa, eu estava com tantas coisas na cabeça esses dias que nem escrevi sobre o show das Plasticines no Vegas semana passada. Depois da prova de Língua Alemã IV: Produção e Recepção de Texto passei na Quinta&Breja pra comer tapioca e acabei conseguindo gente pra ir pro show comigo. Foi uma pena que foi curtinho, mas foi muito foda. Elas cantando Loser e These Boots Are Made For Walking no Vegas lotado, todo mundo se espremendo para vê-las. A casa ferveu. Depois ainda dancei o quanto dei conta e cheguei em casa um bagaço. Me deu até vontade de ir ao Orloff Five só pra ver mais, mas o bolso falou mais alto e não fui. O que foi até bom, por que eu li que no festival o show delas foi mais ou menos. E só o Hives não valeria para mim o preço do ingresso.
Para quem não conhece:

terça-feira, setembro 09, 2008

Eu peguei tudo o que estava sentindo, tudo o que aconteceu e transformei numa história. Não de como as coisas foram, mas de como devia ter sido num filme. Há muito tempo eu não conseguia escrever nada, e provavelmente nem ficou bom. Ainda não reli, nem revisei. Mas escrever acalmou as coisas dentro de mim. Estou mais leve e menos sufocada hoje. Não é que não há mais nada que eu precise dizer, nem que eu não precise mais de explicações, mas o meu grande problema é a minha própria mente. Ela cria os monstros e demônios que me assombram. Escrever colocou os pensamentos em ordem e espantou alguns dos demônios e mostrou que outros pareciam grandes, mas era só efeito da pouca iluminação.

domingo, setembro 07, 2008

Nos últimos dias meu humor tem alterado entre estados de profunda tristeza e estados de um tremendo ódio. Há também momentos em que não sinto nada de mais, mas estes, infelizmente são raros.


Mas eu preciso de uma explicação, por que nada disso faz sentido na minha cabeça.


E eu precisava muito de alguém com quem conversar, mas como sempre, estou sozinha.

quinta-feira, setembro 04, 2008

A cada dia que passa eu tenho mais certeza de que eu sou a Celine.


Celine: I was fine. Until I read your fucking book! It stirred shit up, you know. It reminded me how... genuinely romantic I was, how I had so much hope in things and... now it's like... I don't believe in anything that relates to love, I don't feel things for people anymore. In a way... I put all my romanticism into that one night and I was never able to feel all this again. Like... somehow this night took things away from me and... I expressed them to you and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!

Jesse: I... I don't believe that. I don't believe that.

Celine: You know what? Reality and love are almost contradictory for me. It's funny... Every single of my ex-es... they're now married! Man go out with me, we break up, and then they get married! And later they call me to thank me for teaching them what love is, and... that I taught them to care and respect women!

Jesse: I think I'm one of those guys.

Celine: You know, I want to kill them! Why didn't they ask me to marry them? I would have said "No", but at least they could have asked!!! But it's my fault, I know that it's my fault, because... I never felt it was the right man. Never! But what does it mean the right man? The love of your life? The concept is absurd, the idea that we can only be complete with another person is... EVIL! Right?

Jesse: Can I talk?

Celine: You know, I guess I've been heart broken too many times. And then I recovered.So now, you know, from the starts, I make no effort.

Mais estranha que a sua simpatia  © Blogger template por Emporium Digital 2008

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